PAI por GILMAR CARDOSO

 

 

PAI desde o ventre materno

Vossas mãos me acariciam,

Passeamos de mãos dadas

À falar sobre tudo e todos que viriam

Ouvi atento o senhor contar histórias

Ensinar-me a ser forte, honesto e trabalhador

Servir com humildade e amor

Ter fé em Deus, nosso Criador

E o tempo passou...

Hoje são retratos e memórias

Guardo sua imagem em todas as lutas e vitórias

Nos contratempos, levanto-me para lhe honrar

Lembro dos conselhos

Recomeço o caminhar

As fases de líder, herói e amigo

De pai exemplar

Inspiram-me a seguir em frente 

E suas lições adiante repassar

Até que um dia viraste saudade

Boas lembranças, orações

E eternidade...

Não sou mais criança

Mas deste tempo guardo a esperança

Cumpro a missão

E ser for a metade do que fostes

Me dou por satisfeito, então.

PAI: a vossa benção!

 

GILMAR CARDOSO, advogado, poeta, filho e pai